poema por CHICO STEFFANELO
Ah, minha irmã,
A tua voz é um puxão no cordão da minha alma;
Volto porque me apraz voltar,
Se não voaria por aí
A ver todas as dimensões
às quais pudessem as minhas asas voar.
Vim só
E só
Voltarei
Por que ocupar-me do que pensam tantos outros
E o tanto enfadonho de tanto que pensam
O que não me apraz pensar?
Tampouco o teu pensar me faria voltar,
Mas tu, oh alma errática, saberias que o pensar é jugo,
Catenas que nos algema a chamados sem fim?
Já pensaste que a ninguém devo reparar os meus pensamentos
Contra a minha vontade sem fim de voar?
Vim só e só voltarei,
Estarei, por tanto, só
No meu derradeiro instante,
Eu juiz de mim;
Por que ocupar-me do vórtice dos pensamentos pequenos?
Ah, não fosse o Amor e eu não ouviria os gritos de ais,
Tampouco os choros daqueles que tocaram nas cordas do meu pensamento
Canções que me apraz ouvir...
Agora sabes
Que eu sei que não é bem assim;
Quebramos as cadeias da escuridão
E do jugo pesado da escravidão
Do engano na longa noite humana,
Trabalhando só;
Chegando e partindo sempre só.
Mas,
Dos grilhões que se partem,
As centelhas iluminam para sempre
A liberdade das asas, mostrando a sua beleza,
E vejo mão estendidas ao longo de caminhos tão distantes...
Sabes agora porque eu volto,
Ainda que não tenha fim
O que se descortina
Adiante de mim
Para eu poder voar.
Volto porque os laços de Luz não são cadeias
São candeias e nos alcançam
Como alcança as nossas preces
Àqueles que vão bem adiante de mim
Se me demoro é porque sou poeta
E me distraio pela eternidade
A testar o meu par de asas
Que se levanta nesta
Um pouco melhor
Das que eu tinha
No outro caminho...
Vim só
E só
Voltarei
Por que ocupar-me do que pensam tantos outros
E o tanto enfadonho de tanto que pensam
O que não me apraz pensar?
Tampouco o teu pensar me faria voltar,
Mas tu, oh alma errática, saberias que o pensar é jugo,
Catenas que nos algema a chamados sem fim?
Já pensaste que a ninguém devo reparar os meus pensamentos
Contra a minha vontade sem fim de voar?
Vim só e só voltarei,
Estarei, por tanto, só
No meu derradeiro instante,
Eu juiz de mim;
Por que ocupar-me do vórtice dos pensamentos pequenos?
Ah, não fosse o Amor e eu não ouviria os gritos de ais,
Tampouco os choros daqueles que tocaram nas cordas do meu pensamento
Canções que me apraz ouvir...
Agora sabes
Que eu sei que não é bem assim;
Quebramos as cadeias da escuridão
E do jugo pesado da escravidão
Do engano na longa noite humana,
Trabalhando só;
Chegando e partindo sempre só.
Mas,
Dos grilhões que se partem,
As centelhas iluminam para sempre
A liberdade das asas, mostrando a sua beleza,
E vejo mão estendidas ao longo de caminhos tão distantes...
Sabes agora porque eu volto,
Ainda que não tenha fim
O que se descortina
Adiante de mim
Para eu poder voar.
Volto porque os laços de Luz não são cadeias
São candeias e nos alcançam
Como alcança as nossas preces
Àqueles que vão bem adiante de mim
Se me demoro é porque sou poeta
E me distraio pela eternidade
A testar o meu par de asas
Que se levanta nesta
Um pouco melhor
Das que eu tinha
No outro caminho...