sexta-feira, 1 de outubro de 2010

MORADA DE VAGALUMES



Lilian Reinhardt


(líricas de um evangelho insano)



Fagulhas do paiol, no dorso negro do céu crepitam as lavas.

No coração triste do caboclo o palheiro acende e apaga,

os vagalumes do tempo de sua morada!

Um comentário:

Madalena Barranco disse...

Lilian, querida, não conhecia (me perdoe) esse blog encantador, que se une ao trio iluminado de suas palavras.

Você tece vagalumes sob humilde e mágico palheiro!

Beijos, com carinho,
Madalena
P.S.: muito obrigada pelo seu mágico comentário... Nem sei como agradecer seu incentivo e carinho. Obrigada pelo seu olhar especial sobre minhas palavras.